terça-feira, 8 de março de 2011

E COM O TEMPO...






Em que ilha do meu sangue tu ficou perdido
Mesmo quando  teu colo amparava lágrimas
Nosso desterro qualquer canto escondido

Nem vento ou pássaros para chaves aladas
Nos olhos como na pele uma cumplicidade
Nas despedidas as mãos continuavam atadas

Um segredo deitado esperando absolvição!

Nos teus braços anistia eterna numa canção!




domingo, 6 de março de 2011

FOI SÒ ESPERA...


 


 Somente esperando pescador ansiosa chegar
Para a margem do rio atravessar calmamente
Enfin, a embarcação definitiva ao mar levar

O doce sabor esperava do antigo vinho
Das suas palavras ao vento contadas
Para preencher outra vida, o novo ninho

Não esperava o cruel vento levar seu véu!

No seu peito continuou guardado o anel!