quinta-feira, 11 de novembro de 2010

PESCADOR ENGANADOR





Pescador estranho...
Conseguiu me enganar
Por toda a vida!
Até o último instante...
Marcava data para morrer
E eu que era só vida
Adoecia...
Pescador ria e voltava
do mar cheio de peixes...
Até que uma noite,
Abriu os braços,
E eu pedi alguns instantes...
Ele nunca voltou do mar.
Eu acuada, aos prantos,
Escorregava nas frias paredes
Do imenso corredor...
De lisas paredes brancas
Barco ancorado...
Sem peixes...
Sem vida!
Pescador enganador
A data não estava marcada
Ainda...

Um comentário:

  1. Aninha,resolvi dedicar-me a meu blog e ler meus amigos aqui também,longe do peso de lá.Por hora ficarei por aqui até que o "vodu" em cima de mim por lá se acabe.Eu amei este teu poema! As letras perdidas em entrelinhas são minha paixão.E como disse na tua escrivaninha.A data e a hora ninguém sabe...Beijos,Aninha!

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