quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A CONCHA CHEGADA À MENTE

Meu primeiro livro individual de poesia é um livro de bolso que ficou muito bonito e pratico de se ler.
Dediquei aos meus pais que já fizeram sua passagem por esta jornada que se chama VIDA.
Para adquiri-lo é só entrar em contato comigo!
O valor é 10,00 já incluindo o frente!
Estou muito feliz!
Boa Leitura!
Ana Lago de Luz



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MEU SILÊNCIO....



Ancorada na terra minha condição
Sem voar, quieta,nada a inspirar
Longe das águas impõe a rendição

Silêncio grita, montanha deserta
Ninguém mais pode me ouvir
Só uma nuvem que passa alerta.

Não há nenhum movimento sem dor!

Só a triste lembrança do que passou!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

MEMÓRIA




Deito letras ao lado de minha memórias
agora aberta, doloridas, feridas...
Pode voar a qualquer instante, ao vento!

Abertas as lembranças na mente...
Sobre vida, pós morte, insisto,
Não nego as minhas dívidas !

O tempo certo da colheita deste tempo!

Escolhas feitas, num peito aberto !

domingo, 21 de agosto de 2011

NEM PERCEBI...


Um turbilhão no peito,
a calma desaguava,
Passos largos...
Silenciados tesouros!
Não vi o tempo passar.
Nem tua voz ouvi...
Trancada alma nuvens,
Chuvas de pétalas
doloridas...
Compor letras, a pena...
Versos dispersos, caídos.
Brumas confudidas.
Onde me perdi?
Solidão acompanhada,
Naufragados sonhos!
Permiti cálidas mãos,
Jorram águas, correm
Rasos os olhos..

Nem percebi !


domingo, 22 de maio de 2011

POR DENTRO

Ah, não posso guardar tudo na memória
Sou a definição dos amores que vivi
Nem vou te contar toda a minha história

Fui desenhado sem medo meu destino
Colorindo o passado para não assustar
Até as pegadas do doce amor peregrino

 A maior parte das páginas para o vento!

Com olhar distante, quero mais tempo!



terça-feira, 8 de março de 2011

E COM O TEMPO...






Em que ilha do meu sangue tu ficou perdido
Mesmo quando  teu colo amparava lágrimas
Nosso desterro qualquer canto escondido

Nem vento ou pássaros para chaves aladas
Nos olhos como na pele uma cumplicidade
Nas despedidas as mãos continuavam atadas

Um segredo deitado esperando absolvição!

Nos teus braços anistia eterna numa canção!




domingo, 6 de março de 2011

FOI SÒ ESPERA...


 


 Somente esperando pescador ansiosa chegar
Para a margem do rio atravessar calmamente
Enfin, a embarcação definitiva ao mar levar

O doce sabor esperava do antigo vinho
Das suas palavras ao vento contadas
Para preencher outra vida, o novo ninho

Não esperava o cruel vento levar seu véu!

No seu peito continuou guardado o anel!